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Coluna vertebral: doenças degenerativas e tumores

Artigo escrito pelo Dr. Cristiano Menezes e publicado no jornal Estado de Minas, em 28/08/2018

A coluna vertebral foi alvo de intensos debates no recente 21 Congresso Mineiro de Ortopedia e Traumatologia, que reuniu centenas de especialistas para conferências na capital mineira, numa realização da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – Regional Minas Gerais/SBOT Minas.

É importante ressaltarmos que, além das doenças degenerativas, comuns na população em geral e causa de desconforto nas costas, a coluna também pode ser alvo de traumas. Em muitos casos, são ocorrências graves que comprometem a mobilidade. Mas há também outras condições preocupantes, como as infecções e tumores, sobretudo metástases. Por isso, aquelas dores persistentes e outras ocasionais devem merecer uma atenção especial.

Destacamos que antes de procurar tratamentos como fisioterapia e massagens, é preciso consultar um especialista para que seja feito um diagnóstico do caso. Salientamos que 2% dos pacientes chegam com tumores nos consultórios. Portanto, um diagnóstico precoce é fundamental. Não há idade para iniciar os cuidados com a coluna.

É bom frisar que além das doenças degenerativas, comuns na população em geral e causa de desconforto nas costas, a coluna também pode ser alvo de traumas. Em muitos casos, são ocorrências graves que comprometem a mobilidade. Mas há também outras condições consideradas graves, como as infecções e tumores, sobretudo metástases.

Outro aspecto: a falta de cuidado e os excessos cometidos ao longo da vida causam problemas na coluna nos adultos e os casos tendem a se agravar nos idosos. Com o visível envelhecimento da população, é natural que as alterações degenerativas e as deformidades se manifestem com maior intensidade na idade avançada. Além das dores nas costas, pode ocorrer redução da mobilidade e até mesmo dificuldade para se locomover.

O desenvolvimento tecnológico e das técnicas cirúrgicas para os procedimentos na coluna têm auxiliado pacientes acima de 70 e 80 anos a manter a qualidade de vida. Antes, as correções não eram indicadas devido às comorbidades apresentadas nessa população, como o diabetes e as doenças coronarianas.

É importante informar que a coluna vertebral é o maior conjunto articular do organismo. Vai desde a base do crânio até o quadril, e tem a função de sustentar o esqueleto e o de dar mobilidade ao tronco, o que permite a locomoção em dois pés. A estrutura também protege os elementos neurais, como medula e nervos espinhais, que passam dentro da coluna e que fazem a ligação do cérebro com as extremidades do corpo.

Os problemas da coluna acometem mulheres e homens igualmente. Nelas, os casos de osteoporose pós-menopausa deixam a estrutura frágil a ponto de provocar fraturas. Já entre os homens, trabalhos braçais também podem gerar degenerações, desgastes e deformidades no adulto.

Entre as medidas preventivas, seguem algumas dicas: correção da postura, controle do peso, abandonar o tabagismo, prática de atividade física, não carregar peso em excesso, tomar cuidado com atividades de grande impacto e não usar a coluna como alavanca para pegar um objeto no chão.

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